1 de out. de 2011

A Feiticeira, O Robô e a Chapeuzinho Vermelho

Esse é outro texto que eu escrevi para a Olimpieda da NRA. Nesse desafio, eu tinha que escrever um conto com personagens incomuns, então eu escolhi os três acima. Aproveitem.


                Ao lado de uma grande cidade, havia um bosque de onde muitas pessoas andavam desaparecendo. Todos os agentes mandados para o caso, desapareciam, como os casais românticos, e as famílias em piquenique.
                Foi montado então, um robô, para descobrir e transmitir para as autoridades o que acontecia dentro daquele bosque.
                Então lá se foi o robô, andando de lá para cá entre as árvores. De repente, o sinal de câmera dele sumiu e os cientistas responsáveis por ele apenas abaixaram a cabeça, diante do fracasso.

                O robô estava em uma cabana feita de madeira. Móveis toscos e cheios de objetos estranhos e nocivos espalhavam-se por todo o lado. O robô rodou sua câmera de 44 megapixels pela sala e se focou na mulher sentada na cadeira de mogno que se assemelhava a um trono.
                Ela tinha cabelos castanhos trançados em flores e seus olhos puxados pareciam continuados pelas pontudas orelhas. O robô notou que estava caído no chão e levantou-se assumindo sua forma humanóide.
                -O que em nome de toda a bruxaria é você?
                A máquina computou as palavras e tentou mandá-las a base de comando mas não conseguiu então apenas armazenou e decodificou.
                -Bruxaria. Irrelevante.
                A feiticeira riu e levantou-se rebolando até o robô.
                -Humanos... É o que todos dizem. Você é humano não é?
                -Humana tola. Maquina 327098 robótica.
                -Acaba de me chamar de humana?
                Pergunta a mulher enfurecida, e lança-lhe um raio de luz, cuidadosamente computado pelo robô e devolvido com outro raio.

                Do lado de fora da casa, uma garotinha de capa vermelha passava pelo bosque saltitando, carregando uma cesta de doces para sua avó, que morava na cidade do outro lado do bosque.
                -Eu vou passear no bosque, enquanto a Ninfa má não vem... Eu vou passear no bosque enquanto a bruxa não vem...
                A menina vê os raios de luz de várias cores saírem pelas janelas sem vidro da casa, que a menina nem se importava de desviar. Ela tirou seu Iphone 4 de dentro da cesta e tirou um foto.
                Saltitou tranquilamente até a casa da avó, onde conectou-se a internet e enviou a foto para o jornal local.

E então? Maluquice? Ah sim, é coisa de maluca. Mas como diz Alice no seu País das Maravilhas, as melhores pessoas são assim. =D

Skitter - A Maluca do Blog
Razz - A Voz da Razão 

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