24 de jan. de 2011

Perseguidor de celulares

Essa é uma crônica que eu precisei escrever para a escola, não aconteceu realemente comigo, mas tínhamos que narrar em primeira pessoa. Eu achei limpando a minha pasta do ano passado e achei legal para postar. Deixem comentários se gostaram e seria legal se não gostaram, afinal, críticas construtivas fazem bem para todo mundo.

Esse bendito cidadão tinha que ser meu pai! Esse ser que se preocupa tanto com trabalho, que fica o tempo todo trabalhando no celular, e o bendito ladrão tinha que roubar o amado do meu pai. Ele veio me buscar na escola e disse que iríamos a delegacia e a empresa de telefonia. Demos queixa e fomos até a empresa de telefonia, onde aprendi várias coisas que não sabia sobre celulares.
Eles rastrearam o celular do meu pai e constataram que o dito cujo estava em Cuba. Pedi para o meu pai comprar outro celular, mas ele respondeu que a vida dele estava naquele celular. No caso eu e minha mãe fomos descartadas da parada. E lá fomos nós... Rumo a Cuba.
Eu adorei claro, era um país bacanas, com vários pontos turiístico que eu fiquei louquinha para ver, mas que ficaram só no folheto na minha mão, porque meu pai só queria saber do maldito telefone. O rastreador da empresa de telefonia nos levou até um galpão que parecia abandonado, onde um cara muito louco, com cheiro de presunto e cor de jumento tentava com todas as forças desbloquear o celular touch do meu pai.
E a unidade paternal não hesitou em se jogar contra o agressor do seu bebê em um instinto antigo, assasino e bárbaro. No meio da briga, os dois deixaram cair o celular, e a carteira do meu pai. Catei a carteira e o celular e fui passear. Passeei pelo país todo, e peguei um avião para Paris.
Comendo um Croissant em frente à torre Eifel recebi uma ligação feita do meu pai por um orelhão e ele estava furioso. No fim, demorou um tempão até ele vir me buscar em Paris, mas até lá, o cartão dele estava quase zerada, eu já estava com uma mala cheia de lembranças. Fomos para casa e minha mãe adorou os presentes que eu trouxe da França, mas meu pai ficou tão bravo que me deixou de castigo.
Tirando meu celular.
Irônico não?

Skitter - A maluca do blog
Redação escolar dia 23/02/2010

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