28 de out. de 2010

Sociedade Juvenil de Proteção aos Animais 2

Gente, alguns meses atrás, Teddy entrou em nossas vidas. Por um curto período de tempo é verdade, mas conseguiu mudar nossa percepção sobre alguma coisas.
1ª- A maioria dos adultos perdem o coração à medida que se decepcionam na vida.
2ª- Quanto mais conheço os homens, mais eu gosto do meu cachorro.
3ª-ONG's são demais.
É por isso que eu e meus amigos estamos planejando uma campanha para ajudar as ONG's que ajudam os animais de rua. Gente, mais do que humanos, eles são cachorros. Vou contar uma história que criei para essa postagem:

Era uma vez, uma linda garotinha chamada Fernanda .Ela tinha um cachorro chamado Marley, à quem ela amava muito. De manhã ela acordava de manhã, ia até o quintal e brincava com ele. Naquela segunda-feira não foi diferente, ela foi até o quintal, brincou com ele, encheu sua tigela de comida, limpou suas necessidades do chão, as jogou fora, abraçou o pescoço de seu cachorro e disse:
-Marley, você é o meu melhor amigo. Nunca, nunca, nunca vou te abandonar, eu prometo.
Como se pudesse compreendê-la, lambeu seu rosto, e olhou fundo em seus olhos, com um olhar lúcido, que a maioria dos cientistas não podia acreditar que existia em um ser de tão baixo escalão. Fernanda sorriu e foi para a escola feliz, pensando no seu melhor amigo e onde iria passear com ele aquela tarde.
Voltou da escola ainda feliz, desceu da sua van e olhou em volta. Marley não tinha pulado o muro para recebê-la como sempre fazia quando ouvia a van. Talvez estivesse doente.
Ela correu para dentro do portão e foi até a casinha dele. Nem sombra de Marley por ali. Entrou em casa e procurou por tudo. Nada. Com as lágrimas nos olhos dirigiu-se à sua mãe, com medo de que Marley pudesse ter fugido ou sido roubado.
-Mãe, você viu o Marley?
-Ele foi embora.
-Quando que ele volta?
-Nunca. Levei ele lá do outro lado da cidade e soltei.
Fernanda em um acesso de fúria se jogou no chão e implorou para a mão que dissese que era mentira, mas a mãe se recusou a dizer, e afirmou que era a pura verdade. Fernanda não saiu do quarto por dois dias. Nem a mãe nem o pai vieram incomodá-la, vinham para lhe trazer comida, diziam algumas palavras, mas logo desistiam.
No terceiro dia, Fernanda decidiu que sairia do quarto. Poderia encontrar seu cachorro, com algum empenho. E se recusaria à falar com seus pais. A única frase que dirigiu à eles foi:
-Não foi justo o que vocês fizeram comigo e com o Marley. Se eu achá-lo, e vocês colocarem ele na rua novamente... Eu me recuso à ficar nessa casa.
Com toda a maturidade e seriedade de seus 13 anos, Fernanda saiu de casa,e foi até a lan-house mais próxima. Colocou no Orkut, Twitter, Facebook, Yahoo respostas, e mais milhões de sites, fotos e dizeres com o nome do cachorro, quando desapareceu, e o quanto ela estava desesperada.
Fez panfletos e imprimiu, espalhou por toda a vizinhança e além. Alguns dias depois, recebeu uma ligação de uma ONG.
-Com licença, você é a srta. Fernanda?
-Exatamente.
-Bem, eu sou da ONG Arca de Noé, e quero te avisar que achamos seu cachorro.
-Ah meu deus! Graças à deus!!!- Ela gritava, quase não conseguia acreditar que seu Marley voltaria para casa, infelizmente era bom demais para ser verdade - Quando posso buscá-lo?
-Desculpe srta. Fernanda. Não poderá vir buscá-lo.
-O que? Porque?
-Nós o encontramos perto de sua casa há duas semanas, quase morto. Fizemos tudo o que podíamos mas Marley não resistiu.
O telefone caiu da mão de Fernanda. Ela logo entrou em uma profunda depressão, como poderia sobreviver sem seu melhor amigo? Parecia traição. Ela se sentia culpada, com sangue nas mãos, como se fosse ela à matá-lo. Ela quebrara sua promessa.
Passaram-se seis meses e Fernanda ainda estava na fossa. A sua mãe não aguentava mais conviver com um fantasma. Levou Fernanda para a  fazenda da ONG onde havia adotado Marley há algum tempo, para que a menina tivesse algumas recordações de seu amigo. Durante a viagem, Fernanda sonha come Marley. Ele fala com ela.

-Oi Fer.
-Marley?
-No seu sonho em cores. É em cores né?
Ela assentiu.
-É sim. Marley... Me desculpa. Não foi minha culpa, minha mãe decidiu... Nunca quis jogar você fora como se fosse um lixo qualquer... Você era me melhor amigo.
-Pare com isso Fer. - Ele se aproximou, deixando-a abraçar seu pescoço e afundar o rosto no pêlo de seu cangote - Culpa não combina com você, querida.
-Eu quero ficar com você. Sinto sua falta.
-Eu vou ficar com você minha pequena. Logo logo.

Ela acordou quando já tinham chegado. Ficou pensando no assunto enquanto cumprimentava à todos. Me davam os pêsames pelo meu amigo, e me deixaram brincar com filhotinhos novos.
-Que estranho, a Lucy não estava prem?
Perguntou uma das organizadoras que estava olhando-na acariciar carinhosamente sem muito empenhos os filhotinhos SRD (sem raça definida) e de diversas outras raças. Nenhuma delas era a mesma de Marley. O belo labrador amarelo que pulava pelo seu quintal.
-Não sei. Do jeito que aquela cadela é raivosa, duvido que os filhotes sobrevivam.
Ficou indiferente. Aprendeu à ouvir silenciosamente desde que caíra na fossa. Cansou de brincar com os cãezinhos. Eram só uma lembrança que Marley não ia voltar. Ela passeou pela chácara pensando. Ela de repente ouve um cãozinho chorar. Olha em volta, mas não há vivalma. O choro continua e ela começa àficar assustadam até que percebe que o som vem do chão.
Ela cava. Rla as mãos, as suja e quebra as unhas, mas por fim acha a fonte do barulho. Cãezinhos enterrados vivos. Labradores. Tira os filhotes. Há oito. Sete mortos, apenas um sobrevivente. E quando aquele bebêzinho sofrido olha em seus olhos, ela vê que Marley está de volta. E ela poderá cumprir sua promessa, sabe que dará sua vida por ele.
-Vamos Marley. Vamos para casa.
(Baseada na história real de R. M. G.)

Então, nosso plano é juntar o máximo de pessoas que pudermos e em uma reunião, decidir que ONG ajudar, quem vai ajudar com dinheiro e quem vai até o lugar. O objetivo é pegar dois dias do mês de cada pessoa. Um´só para recolher cães que vagam silenciosamente pelas ruas com medo que sejam enxotados por todo lugar, e outro para ajudar as ONG's, onde os coitados que tiveram uma vida sofrida podem recomeçar e ganhar uma nova casa. Outra coisa é espalhar a ideia. Adote.
O cão é o ser mais belo do mundo. E você precisa de um. Tudo o que esse SRD quer é um dono. Poderia ser você do outro lado da grade.
Obrigada, os interessados deixem comentários e em breve darei mais informações.
Skitter - A maluca do blog (Que ficará muito agradecida se você tirarem dois dias do seu mês para ajudar os poobres cãezinhos.)

Um comentário:

  1. É isso ai bella!como vc já sabe,eu to com vcs!
    vc gostou da frase q eu inventei "quanto + eu conheço as pessoas,+ eu gosto do meu cachorro"né Bella?!haha!

    Bjs.Rapha

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